Visitando as comunidades

Temos recebido pedido de visitas em varias comunidades de Feira de Santana, dentro do possível temos atendido os pedidos. Notamos que ha grande deficiência da máquina pública nas localidades, sobretudo nas mais carentes.

Não se pode dizer que só ha falta do braço publico local, ha uma carência generalizada de todos  os poderes, legislativo, executivo e judiciário. A uma  necessidade grande de manter mutirões permanentes que englobe  os poderes e nas três esferas, municipal, estadual e federal. 

Do Governo federal, podemos notar a falta dos programas sociais, projetos voltados  entreunimentos, cultura, resgate das drogas, além de infraestruturas.

O Estado totalmente ausente, a sensação que se tem é que não existe governo, ha falta de educação, segurança e  estrutura básica como esgotamento sanitário e água,  em algumas das localidades   só se sabe de governo estadual em período de campanha eleitoral.

O Município por está mais próximo é o mais cobrado, ha também uma grande falta, na saúde, educação, pavimentações, cultura e esporte, iluminação e jardinagem, não se nota a presença do governo, são ruas, sem beneficiamento, escuras, com lixos e matos.

Ha uma sensação de abandono total, as pessoas não sentem a presença do Estado, as forças que compõe a União, na garantias de direitos constitucionais. O povo descrente, tentam viver como pode, se defender como pode e na maioria, vivem reféns da marginalidade  e nas poucas vezes que podem ter a presença da policia, muitos deles são espancados simplesmente por serem negros, pobres e favelados.

O poder legislativo totalmente omisso, verdadeiros lagartixas, que em alguns municípios, mais parece uma repartição do poder executivo, vereadores e até deputados, se curvam diante dos chefes do executivo, esquecendo de quem lhes elegeu, daqueles que são realmente responsáveis pelos seus mandatos, o povo. 

Mesmo com meu pequeno grupo, estamos ativos, correndo daqui e ali, tentando resolver alguns problemas que nos trazem, dado a carência que o povo tem de serem bem representados nos poderes constituídos.

Não irei cruzar os braços, fingir que nada estou vendo, para não fazer no minimo o que se é possível fazer, da atenção devida que eles merecem.