Cama desmonta com paciente de 76 anos no Hospital Unimed

Internada com quadro clinico de hipertensão arterial e diabete, a dona de casa de 76 anos, Cecilia Pinto dos Santos, moradora da Santa Rita/Alto do Papagaio, deu entrada no Hospital  Unimed, em Feira de Santana,  no dia 30/08, ficando internada na enfermaria 04, para acompanhamento do quadro clínico. 
No dia 02/09, por volta das 13:00h, dona Ceci como é chamada, precisou ir ao banheiro e ao sentar a cama desmontou e ela desabou sobre o chão, sendo socorrida por sua neta Patricia Santos, que se posicionava afrente da avó no momento que ocorreu a falha.
“Pensei que ela tinha escorregado, mas logo vi que a cama tinha desarmado,   acionei a campainha e a enfermeira veio e quando viu  ficou assustada e disse que mandaria um maqueiro consertar. Coloquei vovó sentada em uma cadeira esperei por 10 minutos e nada. Não toquei mais a campainha,  fui direto no balcão reclamar. Ai a enfermeira me disse que estava esperando o maqueiro sair da emergência pra ele ir resolver. No momento havia um maqueiro passeando pelo corredor., então falei com ele, me disse que tinha que receber a ordem da enfermeira. Voltei pro quarto e esperei por mais de 30 minutos e nada,  minha vó estava com a pressão arterial em 16 por 9, sentia  dor de cabeça, tontura e dor nas costas,  ela reclamou que estava das dores, então, não aguentei e troquei de cama, eu mesma, já que tinha uma cama vazia ao loado”, disse Patricia.
Mas a surpresa e a indignação  foi ainda maior, quando a enfermeira retornou ao quarto.”O fato aconteceu ás 13:00h, já era 14:00h e nenhuma ação teria sido feita, apesar da minha interferência, troquei os colchões e os lençóis e pus minha vó la.  Depois que acomodei ela,  não sei como, no mesmo instante a enfermeira apareceu reclamando. Ela disse  que eu não podia fazer isso por conta própria. Quer dizer que minha vó tinha que ficar passando mal em uma cadeira, esperando a boa vontade da enfermeira, porque o maqueiro estava esperando dela a ordem, que não saia nunca.  Eu vi e ainda tinha pedido a outro  maqueiro que não estava fazendo nada. Eu pergunto : Isso existe?”, perguntou indignada a neta.
A indignação de Patricia ainda foi maior, pois, se trata de um hospital particular do qual a paciente é associada, já que mantém em dias um plano de saúde.
Dona Ceci foi liberada na tarde da última quarta-feira no turno da tarde, segundo a família aparentemente ela está bem, mas, não consegue esquecer o suto que levou lo leito. Será mesmo muito difícil esquecer o constrangimento que passou  em um hospital particular e que paga pelos serviços que não lhe foi prestado a contento.