"Se transformar o Minha Casa Minha vida em condomínio privado perderá serviços públicos", diz secretário Sandro Ricardo

O Secretário Municipal de Habitação, Sandro Ricardo explicou as desvantagens que os moradores do Programa Minha Casa Minha Vida terão se forem transformados em condomínios fechados.  A prerrogativa foi defendida pelo vereador de Feira de Santana, Correia Zezito (PTB), durante sessão legislativa na última segunda-feira (04).
Para o secretário, a população pensa apenas na questão da segurança pública, mas, há muitos outros fatores envolvidos em questão. " Não há impedimentos, os empreendimentos do Minha Casa Minha Vida são vistos como loteamentos, isso, para que as pessoas pudessem desfrutar dos benefícios públicos e algumas isenções. Na medida que a maioria das pessoas optarem por opção de condomínio, elas precisam compreender primeiro que isso vai acarretar em custos para as famílias. Precisamos deixar muito claro e assegurar que  é o direito daqueles que lá estão e que foram prioridades do Programa, que sobrevivem em situação  de baixa renda, muitos sobrevivem com a renda do bolsa família. Então essas pessoas não podem de forma alguma serem penalizadas, se  em um empreendimento desses, através de assembléia decidem através da maiorias dos moradores,  murar o empreendimento, primeiro deve-se lembrar que não se pode impedir o  ir e vir das pessoas", disse.
O secretario alerta para as desvantagens de transformar o Minha Casa Minha Vida em Condomínio privado;
"Antes de levantar estas questões, precisa se acercar das consequências que advêm disso, as pessoas tem se preocupado com isso, tendo em vista a questão da segurança, elas alegam que seriam uma forma de proteção, só que é discutível, ao fechar o empreendimento, também está cerceando o acesso da policia. Então precisa ter cuidado para que não se tornem também alvos de melícias", esclarece.
Sandro fala sobre as perdas de serviços públicos.
"Outra questão que precisa ficar bem claro e que as pessoas não se atentam é que ao transformar o Minha Casa Minha Vida, estará também limitando as ações do poder público. As pessoas passarão a bancar do próprio bolso, iluminação, recuperação do piso das ruas internas e uma serie de serviços. Daí a de se pensar, que aquelas pessoas que foram prioridades do programa e que vivem da renda do bolsa família, terão seus direitos assegurados? Pois eles não poderão  ter seu direito cerceado, porque não poderão arcar com tais despesas", alerta Sandro.