Soltem Prisco e nos devolvam a paz

Uma situação onde o trabalhador brasileiro é quem paga pelos prejuízos, pois nenhum politico perdeu com a greve da PM na Bahia. O caso chega a ser tão preocupante que logo após o anuncio do termino da  paralisação, o Ministério Público Federal resolve agir e prender o líder do movimento, o soldado Prisco, sobre alegação de que foi em relação a greve de 2012.

Imagina-se então, que os "supostos crimes" contra a segurança nacional que ele tenha cometido nessa greve agora de 2014, será punido então em 2016, seguindo a lei de raciocínio do ministério público.

Após o anuncio de  que  Prisco teria sido preso, que a insegurança voltou a tomar conta da população baiana e em especial em Feira de Santana, no  qual já havia contabilizado 46 mortes nos dois dias de greve, voltou a registrar mais 5 mortes e diversos baleados com a informação do aquartelamento dos PMs.

Mesmo havendo um clamor dos policiais e da população baiana de que deveria soltar o soldado, o governador achou o caminho mais fácil, lavar as mãos para o caso, pôs os secretarios em campo para afirmar de que o governo não teve participação na prisão do líder dos PMs e jogando a culpa no MPF.

Wagner subestima os baianos, ao dizer que o governo não tem nada haver com a prisão do líder grevista. Em que lugar no mundo é que o ministério público haje sem ser provocado?  Qual é o papel de um governo se o não de patrocinar a ordem e a paz de seu povo? Soltando Prisco não estaria os governos promovendo a ordem no Estado?

Podem até dizerem que Prisco é um problema do poder judiciário e não do executivo, mas, o certo é, que se o governo anistiar ou perdoar as acusações, não haverá crime e sem crime não ha criminoso e nem réu e o Estado teria a sua paz.

Registre-se essa minha opinião sobre o fato da prisão do soldado Prisco, que fique bem claro que é apenas a minha visão, a  de cidadã brasileira cumpridora dos seus deveres legais e cívicos.
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